Ter uma reserva de emergência é essencial, todo mundo sabe. Mas e quando o salário mal cobre o básico?
A verdade é que, apesar de desafiador, é possível, sim, criar um colchão financeiro mesmo ganhando pouco. E isso pode ser o que vai salvar você em caso de desemprego, doença ou qualquer imprevisto.
Então, aqui vai um passo a passo realista pra te ajudar a criar uma reserva de emergência mesmo ganhando pouco. Confira!
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Muito e pouco são conceitos relativos, e podem variar de acordo com as necessidades e padrão de vida de cada pessoa.
E em um cenário muitas pessoas têm dificuldade para manter todas as contas dentro do orçamento, criar uma reserva de emergência, mesmo ganhando pouco exige foco, disciplina e persistência. Então, veja como alcançar seu objetivo mais rápido!
A reserva de emergência é um dinheiro guardado exclusivamente pra situações inesperadas. Não é pra viajar, trocar de celular ou fazer compras por impulso.
É pra quando algo fora do controle acontece. Uma doença inesperada, um acidente de carro, um defeito na geladeira. Ela te ajudará a sair de uma situação de sufoco e trará maior tranquilidade em momentos difíceis.
Para montar uma reserva de emergência, o valor recomendado inicialmente é de 3 a 6 meses do seu custo de vida. Para quem tem filhos, esse valor pode ser ainda um pouco maior.
Mas juntar essa quantia parecer impossível agora, foque no primeiro degrau: R$ 500, depois R$ 1.00, e assim por diante. O importante é começar.
Ter o controle de suas finanças é o primeiro passo para quem quer começar a guardar dinheiro, mas não sabe como.
Saber para onde vai cada real faz toda a diferença na hora de tomar decisões. Então, abra seu extrato, olhe seus gastos fixos e variáveis. Corte o que for possível, mesmo que doa um pouco.
Para facilitar essa missão, a dica é utilizar um aplicativo de controle financeiro, como o da Mobills, onde você pode registrar de forma automática suas entradas e gastos, sincronizando sua conta bancária e cartões de crédito.
Estabelecer uma meta de economia é essencial para começar a guardar dinheiro. Mesmo que seja R$ 20, comece com o que der. A chave é criar o hábito.
Se receber dinheiro semanalmente, guarde um pouquinho por semana. Se for por cada trabalho, tente separar assim que o pagamento cair.
Guardar o dinheiro da sua reserva de emergência longe da sua conta principal é uma das melhores formas de não cair em tentação no dia a dia.
Pode ser uma poupança (melhor que nada) ou uma conta digital que permita aplicar em CDB's, por exemplo. O importante é não mexer fácil.
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Antes de pensar em investir dinheiro, ou mesmo em guardar para sua reserva, é muito importante manter suas contas sob controle.
Isso significa que caso você tenha dívidas, o pagamento deve ser uma prioridade, pois os juros e multas podem sair do controle facilmente.
Após quitar as dívidas, é hora da reserva de emergência. Vale lembrar que a reserva de emergência não é pra “render alto”. Ela é pra estar disponível e segura. Invista só quando tiver esse fundo completo e sua vida financeira mais estável.
Conseguiu um aumento? Um uma renda extra? Um gasto que deixou de existir? Aproveite pra turbinar sua reserva. Crescer financeiramente também é questão de hábito.
Lembre-se que criar uma reserva de emergência mesmo ganhando pouco é um processo, não um milagre. Mas vale cada esforço e sua tranquilidade financeira agradece.
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