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Parcela de consórcio: entenda alguns fatos importantes

Entenda qual a diferença da parcela do consórcio, por que ela pode mudar e como isso impacta o serviço que você contratou.

Artigo escrito por Thiago Sousa em 27 de Julho de 2023

Apesar de não ser o serviço financeiro mais contratado, o consórcio ainda tem tido um crescimento no Brasil. Porém, há algumas particularidades na parcela de consórcio.

De acordo com a ABAC, esse serviço teve um crescimento de 13,6% em 2022. Mas, ainda há algumas diferenças importantes que devem ser entendidas por quem está começando a contratar.

Para isso, neste artigo explicamos como funciona a parcela do consórcio, algumas curiosidades que devem ser vistas e como calcular de maneira simples.

Confira abaixo!

O que é a parcela do consórcio?

O consórcio nada mais é do que um grupo de pessoas que se juntam com o objetivo de adquirirem o mesmo tipo de bem.

Então, por exemplo, se você tivesse interesse em adquirir uma casa, entraria em um grupo de consórcio de imóveis.

Dessa forma, todas as pessoas que estivessem nele também teriam interesse em comprar uma casa parecida com a que você gostaria.

Para participar desse grupo, cada membro paga uma espécie de mensalidade, que nada mais é do que a parcela do consórcio.

Ou seja, é o valor que você pagaria todos os meses para ter acesso ao serviço de acordo com o contrato de consórcio.

Dessa forma, com a contribuição de todos os membros, formaria um único fundo comum para que todos conseguissem comprar a casa por meio da carta de crédito contemplada.

Como ela influencia o consórcio?

Cada pessoa dentro do grupo possui uma cota, ou seja, tem um código de identificação para que todos possam ter direito a uma parte de participação proporcional.

Para ter direito de participar dessa cota, os participantes devem ter as parcelas em dia, até porque, é com esse valor que os bens são comprados.

Em muitos casos, o participante pode ter problemas para participar dos lances e sorteios se não estiver com os pagamentos em dia.

O que está incluso na parcela do consórcio?

Além do valor da carta de crédito que você realmente irá usar para comprar o bem, há outros valores que estão inclusos que é importante estar atento.

  • Taxa de administração: a taxa de administração é basicamente o valor que a administradora cobra para fazer todo o trabalho. Até porque, ela é a responsável por organizar, gerenciar, realizar assembleia, distribuir os valores e outras demandas.
  • Fundo de reserva: Outro valor muito importante é o fundo de reserva do consórcio. Esse valor é destinado para cobrir gastos emergenciais. Então, caso houvesse despesas judiciais com algum processo e isso prejudicasse financeiramente, o fundo de reserva seria usado para solucionar isso.

Esses são os dois principais valores que estarão na parcela de consórcio, mas podem haver outros fatores, como o seguro de algum bem.

Como é feito o cálculo da parcela?

Para calcular as parcelas, o primeiro ponto que a administradora leva em consideração é o valor do bem. Para o consórcio de veículos, por exemplo, a tabela FIPE é um dos principais referenciais.

A maioria dos valores corresponde a uma porcentagem da carta de crédito. Ou seja, a carta é usada como base para todo o restante do cálculo.

Vamos usar um exemplo prático do consórcio de imóveis para entender como funciona na prática. Vamos supor que o imóvel a ser adquirido seja de R$300 mil.

  • Carta de crédito no valor de R$300 mil;
  • 20% referente à taxa de administração = R$60 mil;
  • 2% referente ao fundo de reserva = R$6 mil;
  • 0,0400% referente ao seguro = R$120;
  • 96 parcelas (8 anos).

Assim, você realizaria o cálculo de acordo com os valores estabelecidos. Normalmente, esses valores são diluídos ao longo das parcelas junto com o valor da carta de crédito.

A parcela do consórcio pode mudar?

Sim! Na verdade, é esperado que a parcela aumenta no aniversário da cota, ou seja, depois de um ano que você firmou o contrato.

Isso acontece porque os bens mudam de preço. Imagina você entrar em um consórcio em que o bem que você tem interesse está custando um certo valor, mas depois de anos ele vai aumentar de preço.

Para não haver prejuízo, a administradora repassa esses valores para as parcelas e assim, o consorciado consegue comprar seu bem sem faltar valor suficiente.

Esses reajustes ocorrem com base em alguns indicadores de inflação e outras taxas do mercado, como o IPCA usado para automóvel e o INCC para imóveis, por exemplo.

Parcela de consórcio ou parcela de financiamento?

Na verdade, isso vai variar de acordo com o que você vai querer, já que cada um tem suas vantagens e desvantagens.

No financiamento, você consegue adquirir o bem quase que na mesma hora, porém, é cobrado taxas de juros.

Já no consórcio, você pode demorar bem mais tempo para ter o bem, mas não paga taxas de juros (apesar de haver outras taxas).

No fim das contas, é importante que você analise o seu objetivo ao contratar um dos serviços e entender qual faz mais sentido para o seu orçamento.



Escrito por Thiago Sousa Redator

Estudante de Línguas Estrangeiras Aplicadas (LEA-MSI) na UnB. Conteudista, apaixonado por tecnologia e poliglota que usa o marketing de conteúdo para proporcionar acesso fácil à educação sobre finanças pessoais.


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