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Banco Mundial: poupança se torna cada vez mais popular em países em desenvolvimento

O número quase dobrou entre 2021 e 2024 e a tecnologia é um dos principais fatores para a mudança

Artigo escrito por Guilherme Gadelha
em 21 de Julho de 2025 3 min de leitura

O mais recente relatório Global Findex, executado pelo Banco Mundial, mostrou que o número de poupanças tem aumentado em países em desenvolvimento.

De acordo com o estudo, quatro em cada cinco adultos possuem uma reserva de dinheiro, e a popularização dos celulares é um fator determinante para o cenário.

Para ter uma noção do real impacto, a quantidade de adultos em países em desenvolvimento com reserva financeira em conta subiu de 24% para 40% no intervalo entre 2021 e 2024.

Esse crescimento, que até o momento foi o mais rápido em uma década, fez com que quase 80% dos adultos tenham uma conta para guardar dinheiro. Para se ter ideia, em 2011, apenas metade desse número possuía conta em banco.

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Disparidade entre gêneros

Outro ponto de atenção do relatório nos mostra que a disparidade entre gêneros também está diminuindo. Países de baixa e média renda mostraram que três em cada quatro mulheres adultas possuem uma conta para guardar dinheiro, quase dobrando o número entre 2011 e 2024.

Impactos gerais do cenário

Para as Nações Unidas, o crescimento de investimento na poupança tem um papel crucial no fortalecimento dos sistemas nacionais e influencia a disponibilização de recursos para o desenvolvimento da sociedade.

No que diz respeito ao uso massivo de celulares nos dias de hoje, eles possuem um alto impacto na hora de investir na poupança, uma vez que 10% dos adultos residentes de países desenvolvidos utilizam o smartphone como principal meio para movimentar suas finanças.

Futuro mais promissor

Para o Banco Mundial, as tecnologias que facilitam as transferências de forma instantânea, como o Pix, têm um papel importante na expansão do universo financeiro.

Todavia, é preciso reforçar que cerca de 1,3 bilhão de adultos ainda não possuem acesso a inúmeros serviços financeiros, o que mostra um potencial de futuros correntistas bastante grande, dado que 900 milhões possuem celulares, mas não contas em banco.

Em contrapartida, ao mesmo tempo em que a tecnologia impulsiona a construção de um cenário positivo, ela também apresenta novos riscos, principalmente para bancos digitais, já que a maioria dos adultos não possui as camadas de segurança ideais para proteger os seus dados.


Escrito por Guilherme Gadelha Analista de Conteúdo

Redator formado em Publicidade e Propaganda, apaixonado pelo universo de finanças, especialmente em cartões de crédito.

  • Redator Web;
  • Formado em Publicidade e Propaganda.

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