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O que não é investimento? Conheça ciladas financeiras!

Existem muitos produtos financeiros que não são investimento e você pode acabar deixando de ganhar dinheiro. Leia o artigo para conhecê-los!

Artigo escrito por Marcos Vitor em 03 de Outubro de 2023

Provavelmente, você conhece alguém que acha que está investindo, mas na verdade está deixando o dinheiro parado em um produto que não é investimento. 

Dessa forma, essa pessoa não só deixa de ganhar dinheiro, como pode até perder dinheiro com essas operações. 

Nesse artigo, aprenderemos a diferenciar o que é do que não é investimento para que possamos evitar ciladas e investir corretamente. Então, vamos nessa? 

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Situações que não são investimento 

Antes de entendermos o que é investir, vamos conhecer situações que não são investimento realmente. 

Para isso, vamos utilizar os conceitos do livro Investimentos Inteligentes, do Gustavo Cerbasi. 

Casa própria 

Diferente do que muita gente pensa, a moradia não é investimento, mas um consumo. Isso porque o dinheiro consumido em uma moradia não se propõe a ser multiplicado. 

Pelo contrário, mesmo que a moradia venha a perder valor com o tempo, não vamos ficar preocupados se estivermos morando com conforto, segurança e felicidade. 

Além disso, você não poderá dispor do dinheiro que vale sua casa diante de uma oportunidade de negócio – em outras palavras, a casa própria não lhe proporciona uma boa liquidez. 

Moeda estrangeira 

Dólar não é investimento. Aliás, nenhuma moeda estrangeira é investimento. Quando muito, comprar moeda estrangeira é uma forma de proteção contra riscos da variação cambial. 

Quem decide comprar dólares ou euros pensando em investimento provavelmente fará mau negócio, pois 10 mil euros de hoje continuarão sendo 10 mil euros daqui a alguns anos. 

Na verdade, esses 10 mil euros vão valer menos, por causa da inflação

Consórcio 

De investimento, essa alternativa de consumo planejada não tem nada, afinal, não ganhamos dinheiro com consórcio

Pelo contrário, o bem que queremos adquirir custará mais caro do que se fosse pago à vista. 

É verdade que, nos planos de prazos mais longos, optar por um consórcio costuma ser financeiramente mais vantajoso do que contratar um financiamento, em razão dos diferentes mecanismos de remuneração das instituições financeiras. 

Contudo, em um financiamento, normalmente sua contratação dá acesso imediato ao item que desejamos comprar. Enquanto no consórcio, temos que esperar nossa vez de sermos contemplados ou então ter uma boa reserva financeira para oferecer como lance de antecipação das parcelas. 

Economia futura 

A economia futura raramente pode ser considerada um investimento, e a falta de visão do todo pode fazer com que o barato saia caro. 

Muitos se encantam com a ideia de que a redução de despesas mensais merece grandes investimentos, mas esse raciocínio não se aplica a todos os casos. 

Comprar equipamentos que consomem menos, ainda que demandem altos investimentos, vale a pena quando se percebe que o investimento feito será pago em prazo não muito longo. 

Uma grande compra será considerada um investimento principalmente nas situações em que ela pode ser paga em prestações e a economia mensal de consumo é suficiente para pagar as parcelas. 

Título de capitalização 

Títulos de capitalização são um produto oferecido pelos bancos que, diferentemente das demais aplicações, não promete pagar juros. 

Na verdade, esse produto propõe devolver ao poupador, após o prazo contratado, apenas parte do que ele investiu, corrigida pela inflação, em troca da oportunidade de concorrer a prêmios polpudos durante a vigência do contrato. 

É uma espécie de loteria que devolve ao apostador tudo que sobra depois de ratear os custos administrativos, o valor dos prêmios sorteados e o lucro da instituição. 

Por essas características, Títulos de Capitalização não são investimento. 

Mas, afinal, o que é investimento?

Afinal, o que é investimento?

Investir é multiplicar, e não somar. Investir pressupõe o acúmulo de lucros que você obtém, para que, com um patrimônio cada vez maior, você lucre mais. 

Por exemplo, se você trabalha muito para pagar a compra de imóveis que não têm bom potencial de valorização, você está simplesmente acumulando patrimônio, em vez de multiplicar. 

Por outro lado, se seus imóveis ganham valor com o tempo e você os vende para comprar outros com bom potencial de valorização, está investindo. 

Além disso, uma das principais qualidades de um bom investimento é a possibilidade de investir imediatamente e com boa rentabilidade os resultados obtidos regularmente. 

Agora que você já sabe o que é investir, vamos descobrir por que investir é importante. 

Como disse John Bogle, não investir é um meio seguro de deixar de acumular a riqueza necessária para assegurar um futuro financeiro sólido. 

Isso porque investir: 

Conheça: Os Melhores Investimentos: Saiba onde seu dinheiro rende mais!



Escrito por Marcos Vitor Especialista em Investimentos

Marcos Vitor é consultor financeiro, economista (UFC), analista CNPI (APIMEC), especialista em investimentos (ANBIMA) e acredita no poder da educação financeira para transformar vidas.

  • Consultor financeiro
  • Economista (UFC)
  • Analista CNPI (n° 3772)
  • Especialista em Investimentos Anbima (CEA)
  • Criptomoedas (NovaDAX)

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