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Blockchain pode revolucionar remessas internacionais, segundo BIS

Reguladores precisam mudar maneira de pensar e facilitar os pagamentos internacionais, afirma estudo.

Artigo escrito por Fabiana Camilo em 23 de Maio de 2022

O Banco de Compensações Internacionais de Basileia (BIS) após produzir um documento sobre o uso da tecnologia de contabilidade distribuída (DLT), como a blockchain, afirma que é necessário olhar para toda a rede descentralizada. Desta forma, será possível reduzir os custos dos pagamentos internacionais.

Com o objetivo de liberar o potencial da tecnologia blockchain, o estudo defende que é preciso primeiro se afastar das regras que tradicionalmente assumem um único player comando central.

“Aprimorar os pagamentos transfronteiriços é um problema multifacetado que requer uma abordagem abrangente, e a DLT pode ser uma maneira de lidar com essas ineficiências”, aponta o documento da equipe liderada pelo professor da Universidade de Luxemburgo Dirk Zetzsche.

Para Zetzsche, o direito financeiro tradicionalmente assume que as funções estão concentradas em uma única entidade, que realiza sistemas de remessas apontados como ineficientes e caros demais.

O estudo mostra um conflito recorrente entre reguladores e o mundo das criptomoedas, onde regulamentos financeiros tradicionais estão focados em instituições como bancos, e sentem dificuldade em encaixar pagamentos de blockchain ou contratos inteligentes.

Com isso, os reguladores procuram intermediários sobre os quais podem ser atribuídas obrigações como combate à lavagem de dinheiro para fornecem serviços de negociações ou carteiras de ativos digitais.

Para Zetzsche, essa mentalidade precisa mudar, de tal forma que os reguladores foquem no sistema distribuído como um todo, e não nos individuais da rede.

Principais vantagens da Blockchain

Segundo o estudo encomendado pelo BIS, os pagamentos transfronteiriços, que dependem de bancos com parcerias de “correspondentes” com equivalentes no exterior, permitem que se formem verdadeiros cartéis e que aumentam os preços em conjunto para o usuário final.

Para a equipe liderada pelo Zetzsche, a tecnologia de sistemas distribuídos, como a blockchain, pode “ser usada para criar competição” entre os provedores de serviços de pagamento, permitindo que as pessoas escolham de forma simples o melhor negócio do mercado.

Outro benefício que o estudo cita é a identificação mais fácil do cliente, o que significa que mais pessoas entram no sistema financeiro sem aumentar os riscos de lavagem de dinheiro.

Os especialistas ainda justificam que desta forma a regulamentação do setor deve se concentrar no livro contábil digital ao analisar como o sistema toma decisões e gerencia riscos, melhorando a eficiência devido à transparência e segurança da DLT.

A tecnologia DLT não é a única maneira de reduzir o custo das transferências internacionais. Entretanto, os pagamentos internacionais, que facilitam o envio de salários para países em desenvolvimento via remessas, foram a principal motivação para projetos de stablecoin.

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Escrito por Fabiana Camilo Jornalista

Líder de Conteúdo na Mobills; formada em Jornalismo pela Universidade Católica de Santos e Turismo pelo Instituto Federal de São Paulo; Pós-Graduada em Marketing Digital. Possui experiência na área de marketing e criação de conteúdo com ênfase em crédito pessoal, viagens, inbound marketing, indicadores de marketing, mídias sociais, e análise de SEO.

  • Jornalista;
  • Analista de SEO;
  • Especialista em crédito pessoal;
  • Especialista em planejamento de viagens.

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