Nesta segunda-feira (16), o Pix Automático foi liberado para pagamentos e, devido às semelhanças com o débito automático, muitos se perguntam qual a diferença entre eles.
Afinal, ambos são ferramentas ideais para pagamentos recorrentes, o que pode gerar dúvidas. Para consumidores, a diferença está no momento de habilitar os débitos.
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Para Cesario Martins. CEO da Zoop, fintech do iFood, a diferença entre o débito automático e o Pix Automático é que são soluções de pagamento recorrentes de “eras geológicas diferentes”.
“O débito automático é um dinossauro. É um gigante que nasceu em outra época, há 15 anos, no Brasil. Já o Pix Automático é o dinheiro com a velocidade da época atual. Então, ele é uma grande inovação. Tanto o Pix Automático quanto o open finance são liderados pelo próprio Banco Central”.
O débito automático é um convênio entre empresas e bancos que permite o pagamento em conta de serviços. E, pelo risco de fraude, os bancos não liberam a modalidade para muitas empresas.
Por outro lado, o Pix Automático é uma ferramenta do sistema de pagamentos automáticos. Isto é, não exige convênio entre as instituições financeiras e a companhias.
Assim, pequenas e médias empresas podem oferecer o Pix Automático, o que não acontecia com o débito automático devido à limitação. Por exemplo, empresas de assinaturas de serviços.
Além disso, em comparação com o débito automático, o usuário terá mais autonomia com o Pix Automático. Ele pode definir o valor dos pagamentos, a frequência e validade da liberação.
Dessa forma, o Pix Automático garante mais controle e integração em tempo real entre as empresas e os bancos, uma vez que é um serviço mais moderno, flexível, rápido e com custo menor.
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