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INSS suspende contrato com Crefisa por coação, venda casada e mais irregularidades

Artigo escrito por Isabela Matsura
em 21 de Agosto de 2025 2 min de leitura

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) suspendeu, preventivamente, o contrato firmado com a Crefisa para pagamentos de benefícios a aposentados e pensionistas.

A decisão, publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (21), aconteceu após o instituto identificar várias irregularidades na prestação de serviço aos beneficiários.

Entre elas, coação para abertura de contas bancárias e a prática de venda casada. Portanto, o INSS busca “cessar imediatamente as irregularidades e salvaguardar o interesse público”.

Para entender melhor o despacho, as irregularidades e como ficam os pagamentos, continue lendo!

INSS alega irregularidades nos serviços da Crefisa

Nesta quinta-feira (21), foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a suspensão do contrato entre o INSS e a financeira Crefisa após a identificação de irregularidades na prestação de serviço.

Em 2023, a instituição financeira venceu 25 dos 26 lotes ofertados em leilão do INSS e, assim, se tornou responsável por atender a maior parte dos novos beneficiários do regime.

Agora, com a suspensão do contrato, nenhum novo beneficiário do INSS irá receber pela Crefisa. No entanto, quem já recebia os pagamentos pela empresa, continuará recebendo.

De acordo com o INSS, as irregularidades identificadas envolvem:

  1. Dificuldade ou impedimento no pagamento de benefícios com registros de atrasos, recusas e limitações para saque;
  2. Coação para abertura de contas correntes;
  3. Prática de venda casada de produtos financeiros;
  4. Falta de estrutura física adequada nas agências com filas extensas e ausência de caixas eletrônicos;
  5. Portabilidade de benefícios sem a autorização dos clientes;
  6. Falta de sistemas de triagem e emissão de senhas;
  7. Atendimento precário, com falta de informações claras e suporte adequado.

A decisão foi tomada após várias reclamações encaminhadas por Procons, Ministério Público Federal, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e nos próprios canais do INSS.


    Escrito por Isabela Matsura Analista de Conteúdo

    Analista de Conteúdo e bacharela em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pela Universidade do Oeste Paulista. Apaixonada em ler e escrever, busco ajudar as pessoas a entender melhor o universo de finanças e cartões de crédito através da escrita.

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