Estudantes de baixa renda e matriculados em cursos de medicina credenciados pelo Mais Médicos, terão uma ajuda mensal do Governo para custear a vida acadêmica e social.
Com isso, o Governo tem como objetivo incentivar a permanência e conclusão. Afinal, por ser um curso integral, muitos estudantes acabam trancando a matrícula por precisarem trabalhar.
Por isso, o Ministério da Educação (MEC) criou o Programa de Bolsa Permanência no âmbito do Programa Mais Médicos (PBP-PMM). Para saber mais informações, continue lendo a seguir!
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Para receber a ajuda financeira mensal do Governo Federal, além de ser estudante de medicina, é preciso atender alguns requisitos. A seguir, confira quais são:
Além disso, no caso de cursos de medicina de instituições particulares, o estudante deve ser bolsista integral, com o benefício oferecido pela própria faculdade.
Também é preciso se atentar às regras para continuar recebendo a ajuda caso seja selecionado. Afinal, o estudante de medicina pode perder a sua bolsa se:
O estudante de medicina que estiver interessado em concorrer ao Programa de Bolsa Permanência, deve se cadastrar no Sistema de Gestão da Bolsa Permanência (SISBP).
Para isso, é preciso anexar os documentos que comprovem a renda familiar por pessoa e a matrícula ativa em um curso de medicina autorizado e credenciado pelo programa Mais Médicos.
Vale ressaltar que o acesso ao SISBP deve ser feito com uma conta Gov.br. Além disso, o estudante também deve assinar o termo de compromisso, disponibilizado no anexo II da mesma portaria.
A seleção dos estudantes deverá ser feita pelas instituições de ensino superior. De acordo com o MEC, as instituições devem selecionar os estudantes com menor renda familiar.
E, dentro de cada uma das faixas de renda bruta mensal familiar per capita, a prioridade é para quem estudou o ensino médico em escolas públicas.
Ademais, aqueles que entraram por cotas de vulnerabilidade social também devem ser priorizados.
O valor da ajuda do Governo para estudantes de medicina de baixa renda ainda será definido pelo MEC e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
No entanto, não será inferior ao valor de uma bolsa de iniciação científica – atualmente, em R$ 700. O pagamento será feito diretamente pelo FNDE ao beneficiário.
É importante lembrar que a bolsa pode ser acumulado com outras bolsas acadêmicas. Entretanto, o valor total recebido pelo estudante não pode ultrapassar 1,5 salário mínimo por mês.