Nesta quinta-feira (18), o Conselho Curador do FGTS aprovou uma série de ajustes nos valores máximo para a aquisição de imóveis nas faixas 1 e 2 do Minha Casa, Minha Vida.
As mudanças, previstas para janeiro de 2026, visam garantir que o programa continue atendendo às necessidades habitacionais em todo o país em meio ao aumento dos custos da construção civil.
Os reajustes nos tetos de imóveis do Minha Casa, Minha Vida variam de acordo com o porte populacional e a localização dos municípios. Confira a seguir as principais alterações:
O Governo reforçou a criação da linha de crédito voltada para a classe média, anunciada em maio. Agora, as famílias com renda mensal de até R$ 12 mil agora possuem uma categoria específica.
Para este grupo, o valor máximo de compra e venda do imóvel foi ampliado para R$ 500 mil — um salto significativo em relação ao limite de R$ 350 mil estabelecido para a Faixa 3.
O setor da construção civil recebeu positivamente a notícia. Renato Correia, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), classificou a atualização como “necessária”.
Segundo o executivo, os valores anteriores criavam barreiras para novos empreendimentos, especialmente nas capitais do Norte e Nordeste.
A expectativa é que, com tetos mais altos, as construtoras consigam absorver o aumento nos custos de produção, garantindo a oferta de habitações e estimulando a geração de emprego e renda.