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Governo confirma que o novo salário mínimo será de R$ 1.621 em 2026

Artigo escrito por Isabela Matsura
em 11 de Dezembro de 2025 2 min de leitura

Nesta quarta-feira (10), o Ministério do Planejamento e Orçamento confirmou que o novo salário mínimo será de R$ 1.621 em 2026. Assim, representa um aumento de R$ 103 aos atuais R$ 1.518.

O reajuste será aplicado a partir de janeiro. Dessa maneira, impactará no salário dos trabalhadores, nas aposentadorias e benefícios vinculados ao valor a partir de fevereiro.

Além disso, o salário mínimo também gera impactos indiretos na economia. Por exemplo, o aumento da média salarial dos brasileiros e o aumento do poder de compra.

Como o novo salário mínimo para 2026 foi calculado?

O resultado do novo salário mínimo para 2026 é o resultado da soma de dois índices:

  1. A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidos (INPC) em 12 meses até novembro, de acordo com a Constituição;
  2. Índice de crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de 2 anos anteriores – no caso de 2026, vale o PIB de 2024, que cresceu 3,4%.

No entanto, em dezembro de 2024, o Governo aprovou uma lei que limita o aumento real do salário mínimo a 2,5% – que representa o teto de gastos do arcabouço fiscal.

Dessa maneira, a soma é a inflação em doze meses até novembro de 2025 + PIB de 2024 = 4,18% (segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) + 2,5% de alta real.

Impacto nas contas públicas

De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para cerca de 59,9 milhões de pessoas no Brasil.

O valor impacta os beneficiários previdenciários, o abono salarial, seguro-desemprego, entre outros. Portanto, ao conceder um reajuste maior para o salário mínimo, o Governo Federal gasta mais.

Segundo os cálculos do Governo, a cada R$ 1 de aumento no salário mínimo, cria-se uma despesa de aproximadamente R$ 420 milhões. Assim, a despesa em 2026 será de R$ 43,2 bilhões a mais.

Com isso, sobrarão menos recursos para os gastos livres do Governo, chamados de “discricionários”. Desse modo, pode afetar as políticas do Governo Federal.

Por isso, alguns economistas defendem que o piso dos benefícios previdenciários deixe de ser vinculado ao salário mínimo e volte a ter correção apenas pela inflação.


Escrito por Isabela Matsura Analista de Conteúdo

Analista de Conteúdo e bacharela em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pela Universidade do Oeste Paulista. Apaixonada em ler e escrever, busco ajudar as pessoas a entender melhor o universo de finanças e cartões de crédito através da escrita.

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