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Qual o melhor momento para vender ações: 5 motivos principais

Qual é o melhor momento para se desfazer de uma empresa? Leia o artigo e descubra!

Artigo escrito por Marcos Vitor em 03 de Outubro de 2023

Tão importante quanto saber quais ações comprar e quando comprar é saber qual o melhor momento para vender ações. 

Dessa forma, será possível identificar momentos de venda que garantirão a máxima rentabilidade possível. 

Nesse artigo, descobriremos qual o melhor momento para vender ações e como podemos identificá-los. Então, vamos nessa? 

VEJA TAMBÉM: Qual o melhor Investimento Hoje? Conheça agora a melhor opção! 

5 motivos para vender ações 

As dicas a seguir vão se basear na filosofia dos investidores que têm objetivos de longo prazo e que investem em uma empresa baseado nos seus fundamentos. 

1. Rebalanceamento 

O primeiro motivo para nos desfazermos de uma ação é porque a alocação da nossa carteira se distanciou muito da que nós queremos. 

Vamos supor você defina que quer ter 40% do seu portfólio em ações.  

Caso o mercado acionário passe por um período de alta, a parcela em ações que você tem pode chegar a 50%, 60% ou até mais. 

Com essa porcentagem, você pode começar a se sentir desconfortável ou simplesmente você acredita que essa não seja a alocação mais eficiente. 

Diante desse cenário, você tem duas opções: investir naquela classe de ativos que menos subiu ou vender aquela que mais subiu, sempre com o objetivo de retornar à sua alocação inicialmente definida. 

Existem aqueles investidores que preferem investir na que menos subiu, que preferem vender a que mais subiu ou até que fazem as duas coisas. 

2. Sobrevalorização 

Um segundo motivo para se vender ações é uma valorização absurda e injustificada. 

Quando investimentos em uma empresa, nós queremos que ela melhore, se desenvolva e, por consequência, se valorize. 

Às vezes, a empresa faz uma grande aquisição ou descobre uma nova tecnologia, o que faz com que suas ações se valorizem muito. 

O problema é quando o preço da ação sobe de modo exagerado e sem uma justificativa plausível. 

Nós temos que entender que toda ação tem o seu preço justo, que é o quando ela vale, e o preço de mercado, que é quanto o mercado acha que ela vale. 

No longo prazo, esses dois preços tendem a se encontrar. Mas, no curto, haverá oscilações que podem ser aproveitadas pelo investidor. 

Contudo, não é porque a ação subiu ou caiu um pouquinho que eu vou vender ou comprar. 

O ponto é: quando o preço de mercado se descola muito do preço justo, pode ser um sinal para vender ou comprar. 

Imagine que uma ação vale 20 reais, mas o mercado está cotando-a a 15 reais. Se for uma empresa boa, talvez, você decida comprar. 

Imagine também que 4 meses depois a ação está sendo cotada a 70 reais, mesmo a empresa não tenho melhorado. Ou seja, você está tendo um ganho de mais de 450%. 

Por melhor que seja a empresa, esse preço de mercado está injustificado, 3,5 mais que o valor justo, e a tendência é retornar ao preço justo. 

Essa situação pode ser um indicativo que é um momento para vender ações. 

3. Meta alcançada 

No mercado, existem empresas e empresas. Algumas com mais perspectiva de valorização, outras com menos. 

Tem aquelas empresas que você espera ganhar 10% com ela, tem aquelas que você espera ganhar 200%. 

A questão é: quando a valorização que você quer acontecer, é hora de vender ações. Não seja ganancioso e coloque no bolso aquele lucro que você esperava. 

Claro, esse motivo só se adequa a algumas estratégias. 

Peter Lynch, um dos maiores investidores do século XX, adotava esse método, mas existem outros grandes investidores que não têm essas “metas” de valorização. 

Na verdade, é realmente difícil determinar de modo claro quanto uma ação pode valorizar, mas pode fazer sentido para você. 

4. Custo de oportunidade 

O quarto motivo diz respeito ao custo de oportunidade

Custo de oportunidade nada mais é que aquilo de maior valor que você abre mão ao escolher determinada coisa. 

Por exemplo, quando eu invisto em renda variável, eu estou abrindo mais da segurança da renda fixa. Ademais, também existe custo de oportunidade entre ações individuais. 

Imagine que existem duas ações, A e B. A ação A têm expectativa de subir 10%, e a B, 5%. Ao investir na A, eu estou abrindo mão dos 5% da B, certo? 

O ideal é investirmos em uma ação que tem um custo de oportunidade menor do que o retorno da ação que eu estou investindo. 

Mas, imagine que você investiu na ação A do nosso exemplo. Mas, você descobriu uma ação C, que tem expectativa de subir 15%. 

Então, o que você pode fazer? Vender suas ações da B e comprar tudo da C. 

Esse método é bastante complicado de fazer pelo mesmo motivo que eu já citei: é difícil ter uma noção exata de quanto uma ação pode valorizar. 

Contudo, existem grandes investidores que fazem isso, como o Warren Buffett

Em resumo, o quarto momento para vender ações é porque apareceu uma melhor oportunidade. 

5. Perda dos fundamentos 

Se você investe com mentalidade de sócio, você precisa enxergar a empresa como um sócio enxergaria. 

Isso significa que você deve analisar os fundamentos do negócio, a qualidade da empresa, a perspectiva do setor, a competência da gestão etc. 

É por esses motivos que um investidor de longo prazo compra uma ação. Logo, se esses motivos não existirem mais, não faz mais sentido ter aquela ação. 

Se a gestão começa a desconsiderar o interesse dos investidores, se a empresa começa a contrair uma dívida insustentável, se o produto que a empresa vende começa a ficar obsoleto ou se o setor não tem perspectiva de existir daqui a 10 anos, é um indicativo para você vender. 

Ninguém quer ser sócio de um negócio ruim. 

Por isso, é importante que você estude e acompanhe com frequência as ações da sua carteira para perceber esses sinais logo que aparecerem.

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Escrito por Marcos Vitor Especialista em Investimentos

Marcos Vitor é consultor financeiro, economista (UFC), analista CNPI (APIMEC), especialista em investimentos (ANBIMA) e acredita no poder da educação financeira para transformar vidas.

  • Consultor financeiro
  • Economista (UFC)
  • Analista CNPI (n° 3772)
  • Especialista em Investimentos Anbima (CEA)
  • Criptomoedas (NovaDAX)

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