O dia 9 de julho é feriado civil no estado de São Paulo e marca um dos eventos históricos mais significativos da política brasileira: a Revolução Constitucionalista de 1932.
Mas o que foi esse movimento e por que ele é lembrado até hoje? Confira a seguir no conteúdo que preparamos. Boa leitura!
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A Revolução Constitucionalista foi uma revolta armada organizada por São Paulo contra o governo provisório de Getúlio Vargas. O conflito teve início em 9 de julho de 1932 e foi motivado principalmente pela ausência de uma Constituição no país.
Desde que Vargas assumiu o poder, em 1930, após um golpe que depôs o então presidente Washington Luís, o Brasil passou a ser governado de forma centralizadora, sem o respaldo de uma Constituição.
A população paulista, especialmente membros das elites políticas e econômicas, passou a exigir a convocação de uma Assembleia Constituinte e o retorno à legalidade democrática.
Durante três meses, tropas paulistas enfrentaram as forças federais. Apesar da derrota militar em outubro do mesmo ano, o movimento obteve conquistas políticas importantes.
Em 1933, o governo convocou eleições para a Assembleia Constituinte, e uma nova Constituição foi promulgada em 1934.
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A Revolução Constitucionalista também é lembrada por seus símbolos de resistência, como os quatro jovens estudantes que se tornaram mártires do movimento: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, cujas iniciais deram origem à sigla MMDC.
Por seu impacto político e social, o dia 9 de julho foi instituído como feriado estadual em São Paulo e representa, até hoje, a defesa da ordem constitucional, da cidadania e da democracia.
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